domingo, 11 de dezembro de 2011

Projeto

CONHECENDO AS REGIÕES: PONTOS TURISTÍCOS:

REAL FORTE PRINCÍPE DA BEIRA
1.2 Professora:
Aline Pizapio
1.3 Coordenação:
Escola Mundo da Criança
1.4 Município:
Cerejeiras-RO
1.5 Faixa Etária atendida pela experiência:
10 e 11 anos

Cerejeiras/RO
2011
PREFEITURA MUNICIPAL DE CEREJEIRAS
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E DESPORTO – SEMED
PROJETO:
Tema:

2. Apresentação:
A escola é um ambiente privilegiado para aprendizagem, é neste espaço que as crianças tem seus primeiros contatos com o conhecimento sobre os mais diversos conteúdos, é neste espaço também que estabelecemos os mais diversos tipos de relações, através do conhecimento o aluno tem consigo a chave mais importante pás a aprendizagem e uma vida com relacionamentos saudáveis.
A experiência é desafiadora, trabalhar com essa faixa etária dos 10 aos 11 anos a curiosidade aguçada e o desejo de pesquisa e atividades concretizadas, neste aspecto trabalhar com as regiões brasileiras é um conhecimento privilegiado, onde os alunos farão pesquisas e diferenciaram os aspectos relacionados a cada região como: cultura; indústria; população; hidrografia; pontos turísticos.
Assim após, as atividades realizadas, estudarmos as regiões brasileiras os alunos estudaram sobre o nosso Estado e por fim os pontos turísticos traçando como meta de estudo o Real Forte Príncipe da Beira, pois o mesmo traz consigo a histórias de nosso Estado tornando-se um dos pontos principais de Rondônia e um marco na criação do Estado.

3. Justificativa:
Considerando que o Brasil é um país muito extenso e que apresenta características diferentes ao longo de seu território, este projeto visa aprofundar os conhecimentos referentes às regiões em que o país é dividido. Para a realização desta atividade, deverá ser utilizada a divisão regional adotada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que leva em consideração componentes culturais, políticos, econômicos e ambientais. Nesta divisão o país é dividido em cinco regiões: Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul. É importante salientar que essa divisão não é a única forma de representar o país regionalmente, porém é a regionalização oficial utilizada para divulgar os dados obtidos por meio de pesquisas.
Ao pesquisar sobre a historia do nosso Estado vimos a riqueza escondida na que marcou presença militar portuguesa na Amazônia e de delimitação do território, o Real Forte Príncipe da Beira, em Rondônia, situado na margem direita do rio Guaporé, fronteira natural do Brasil com a Bolívia, no município de Costa Marques, sudoeste de Rondônia. As suas dimensões monumentais, um longo período de desativação e sua localização em área de difícil acesso impuseram grandes dificuldades ao seu gerenciamento constante.

Objetivos Geral

· Compreender a importância de se dividir o Brasil em regiões;
· Identificar os Estados e as capitais;
· Entender que a divisão regional do Brasil não foi sempre a mesma, variando ao longo do tempo;
· conhecer a História do nosso Estado (Rondônia);
· Conscientizar aos alunos sobre a importância da preservação do Patrimônio Cultural;

Objetivos Específicos

· Conhecer as principais propostas de regionalização do Brasil e identificar as suas principais diferenças: as macrorregiões do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística);
· Diferenciar os principais pontos turísticos;
· conhecer a História do nosso Estado (Rondônia);
· proporcionar aos alunos, por meio da prática, um conhecimento amplo sobre o contexto histórico-geográfico de nossa região. Abordando as disciplinas de história, geografia, ciências, língua portuguesa, geografia regional.
· Facilitar a compreensão dos alunos de conteúdos ligados à conhecimentos históricos do nosso estado, e conseqüentemente do nosso pais;
· Proporcionar aos professores a oportunidade de ampliar seus conhecimentos históricos e geográficos;
· Conciliar teoria e a prática visando melhorar o processo de ensino-aprendizagem;
· Desenvolver a capacidade de relacionamento inter-pessoal.

Metodologia
A cultura brasileira é bastante diversificada, uma vez que foi influenciada por indígenas, africanos e europeus. Os costumes e tradições muitas vezes variam de estado para estado, de região para região, assim também como diversos fatores: agricultura, pecuaria, clima, vegetação, costumes da polulação e cultura como as festas e danças.
Estudar sobre todas essas variedades e compreender melhor todo o contexto que engloba as regiões de nosso País é um privilégio, assim como pesquisar e conhecer melhor sobre a história do Estado onde vivemos . Os alunos foram dividos em grupos de quatro alunos onde cada grupo pesquisou sobre as cinco regiões, iniciamos o trabalho com a região Sul dentre os aspectos destacados os principais foram: a formação dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul que compõe esta região. A região também apresenta alto nível de desenvolvimento, mantendo bom equilíbrio entre os setores rural e industrial. Em direção ao sul o planalto se transforma em extensas planícies denominadas pampas, onde as tradicionais atividades de pastoreio deram origem ao gaúcho, o equivalente brasileiro ao vaqueiro dessa região. A oeste, na fronteira do Brasil com a Argentina, encontram-se as Cataratas do Iguaçu, uma das mais belas maravilhas da natureza no mundo. A maior cidade da região é Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, o estado que se encontra na fronteira meridional do Brasil.
A próxima região pesquisada por toda a turma foi: Região Sudeste, formada pelos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo, considerado o centro econômico do Brasil é formado pelas cidades altamente industrializadas localizadas nas redondezas de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. A maior parte da população do país está concentrada nesta região. A área é rica em minérios e sua agricultura, a mais avançada do país, produz café e cereais para exportação, além de uma variedade de alimentos frescos e industrializados, leite e carne para o consumo interno.
Na seqüência os alunos pesquisaram sobre a Região Centro-Oeste, a mesma é formada pelos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, além do Distrito Federal. Esta região, coberta por extensas savanas tropicais e planaltos, é ainda pouco povoada. Apesar de haver sido no passado uma das regiões mais isoladas do país, vem experimentando rápido crescimento de sua produção agropecuária e industrial. Nesta região está localizada a cidade de Brasília, capital do país, fundada em 1960. Extensas áreas da região Centro-Oeste foram transformadas pelo governo federal em reservas para uso exclusivo dos índios nativos daquela região. Também se encontra localizado na região Centro-Oeste o Pantanal Mato-Grossense, preciosa reserva ecológica da flora e da fauna brasileira.
Em seguida foi pesquisado sobre a Região Nordeste, formada pelos estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Bahia, Alagoas e Sergipe. Grande parte dessa região, que abriga quase 30% da população brasileira, está sujeita a secas crônicas. A região, no entanto, tem possibilidades econômicas consideráveis, que incluem grandes jazidas de petróleo, a exportação de produtos tropicais e a promoção do turismo. Pernambuco e Bahia foram os primeiros centros mais importantes do Brasil colonial e ainda hoje exercem forte influência sobre a cultura brasileira. Muitos dos produtos tipicamente brasileiros no campo da música, do folclore e da culinária, além de grande parte dos costumes e práticas sociais brasileiras, tiveram origem nessa região. As duas maiores cidades do Nordeste são Recife e Salvador.
E por fim pesquisamos sobre a região em que vivemos: Região Norte, formada pelos estados do Amazonas, Pará, Acre, Rondônia, Roraima, Amapá e Tocantins. Esta região encontra-se localizada, em quase sua totalidade, na área da bacia amazônica, sendo amplamente coberta pela exuberante floresta tropical. O rio Amazonas corta a região ao meio, no sentido oeste-leste, e desemboca no oceano Atlântico. Existem também vários outros rios nessa região. As duas principais cidades são Manaus, capital do estado do Amazonas, e Belém, capital do estado do Pará. Entre as décadas de 60 e 70 verificou-se renovado interesse pela riqueza mineral e pelo potencial agrícola da Amazônia. Os esforços do governo para incentivar o desenvolvimento agrícola na Amazônia resultou em ameaças crescentes de problemas ambientais para a região. Durante as décadas de 70 e 80, os projetos de desenvolvimento e os movimentos migratórios levaram ao desmatamento de 328.700 km2 da região. Em decorrência desse fato, o governo brasileiro adotou uma série de políticas para controlar o desenvolvimento. Foram suspensos os incentivos fiscais e os créditos oficiais para os projetos agrícolas e o desenvolvimento da pecuária na região. A proteção da Amazônia é atualmente monitorada via satélite e os esforços internos nesse sentido foram reforçados pelo apoio da comunidade internacional, através do Programa Piloto para a Proteção da Floresta Tropical Brasileira, patrocinado pela Comunidade Européia, os Estados Unidos e vários outros países.
Em cada trabalho apresentado sobre as regiões, os alunos elaboraram as bandeiras de cada Estado e o hino também, neste momento iniciou-se a pesquisa sobre os pontos turísticos de Rondônia, novamente os alunos divididos em grupos pesquisaram sobre os Pontos Turísticos, onde o monumento pesquisado foi o Real Forte Príncipe da Beira, situado na margem direita do rio Guaporé, fronteira natural do Brasil com a Bolívia, no município de Costa Marques, sudoeste de Rondônia. As suas dimensões monumentais, um longo período de desativação e sua localização em área de difícil acesso impuseram grandes dificuldades ao seu gerenciamento constante.
A sua construção foi projetada pelo engenheiro italiano Domingos Sambucetti, que integrou a comissão demarcadora dos limites lusitanos instituída pelo Marquês de Pombal, e a obra teve início em 20 de junho de 1776, com o lançamento da pedra fundamental. Após algumas modificações no plano original o forte foi inaugurado em agosto de 1783, pelo governador D. Luiz de Albuquerque de Melo Pereira e Cárceres.
O valor histórico e arquitetônico do Forte, que é o mais antigo monumento colonial de Rondônia, e seu preocupante estado de abandono levaram o Governo Federal a reconhecê-lo com patrimônio histórico nacional em julho de 1950. O Príncipe da Beira é considerado um dos exemplares monumentais da engenharia militar na região amazônica e compõe-se de planta em forma quadrangular, com quatro baluartes consagrados a Nossa Senhora da Conceição, Santa Bárbara, Santo Antonio de Pádua e Santo André Avelino.
O local comporta, ainda, 56 canhoneiras em muralhas de até dez metros de altura e compreende outras quinze construções na sua praça interna, identificadas como alojamentos, hospital, armazém de víveres, capela, entre outros cômodos.
Após o trabalho pesquisado e apresentado para a turma, surgiu o desejo de conhecermos o Monumento, então com a turma do 5°, pais e responsáveis, juntamente com alguns professores e direções fomos até o local no dia 02 de setembro. A vista quando chega lá é incomparável, pois apesar de todos os anos o Forte guarda em ruínas histórias de dor, sofrimento e muita coragem, saber na época o monumento foi criado toda a força humana é emocionante. Na sede do Forte localiza-se a Fronteira Militar que nos recebeu com muita atenção, onde um Militar foi nosso acompanhante do dia, ele nos levou até o Forte onde em cada lugar que chegava ia nos contando toda a história que há ali, os alunos ficaram deslumbrados com poder contextualizar a teoria com prática naquele momento. Quando retornamos para a Escola os alunos montaram slides com imagens e com os pontos principais e apresentaram para as outras turmas.

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